REIS
Gostaríamos, antes de começar esta narrativa, expressar nossos agradecimentos, especialmente ao Sr. Reis por nos ter fornecido a maior parte do material aqui apresentado, extraído de seu arquivo pessoal, inclusive com a escalação completa das equipes puxados da sua excepcional memória.
Agradecimentos também ao Diário da Região, periódico de São José do Rio Preto, Edwellington Villa, jornalista, editor da coluna Flash Bola do jornal acima citado, bem como à NovaGraf Editora e à Milton Rodrigues e Vinícius de Paula, autores do “Almanaque do Futebol Rio-pretense – América 60 anos”, de onde utilizamos parte do conteúdo de seu livro (no que se refere ao nosso personagem em questão), de inestimável valor histórico para a realização deste trabalho.
Desde já, o nosso muitíssimo obrigado!
Reis
Reis, registrado em cartório como Reinaldo Barreto em 03/fev/1.935. Nascido, criado, e até hoje (Dez/2011) morador de Vila Maria; desde criança carrega o apelido que o consagrou. Jogou pelo BANDEIRA PAULISTA FC como goleiro por aproximadamente um ano, em 1.954.
O primeiro clube em que começou a jogar em torno de 15, 16 anos de idade foi o CRUZ DE MALTA. Jogou nos infantis, juvenis e foi inclusive um de seus fundadores. O Cruz de Malta foi um clube que, em seu inicio teve vários ex-juvenis do BANDEIRA, que por motivos de dissidências, romperam. Parte deles foi para o Cruz de Malta, outra parte foi para o também recém criado Nova Neuza, e outra parte continuou no Bandeira.
Ainda nesta fase, também fez parte do time do CA Ypiranga, no ano em que o clube foi tetra-campeão paulista infantil. Mais tarde, também jogou por outros grandes clubes da várzea vilamariense, tais como: Flamengo FC, SER Vila Maria (na época Vila Maria FC), XI Paulista FC, Nova Neuza e SL Benfica do Brasil.
Abaixo, fotos com o Reis em seu início de carreira no Cruz de Malta, CA Ypiranga e com a nossa gloriosa camisa.
Zé Toureiro (pai do Toureirinho), Reis e Mário.
Equipe do CA Ypiranga, tetra-campeão infantil de São Paulo.
BANDEIRA PAULISTA FC – Foto tirada em 12/set/1.954.
Em pé: Reis, Anthero (técnico), Amândio, Arthurinho, Zé Cavalo, Álvaro, Azulão e Azamorra;
Agachados: Rubinho, Nelson, Tida, Ceguinho e Nico.
Pouco tempo após esta fase, a Portuguesa de Desportos estava precisando de um goleiro para sua equipe de aspirantes. E lá se foi o Reis. Levado pelo Armandinho, que já jogava na Portuguesa, e aos domingos também jogava com ele pelo Flamengo FC da Vila Maria. Detalhe: o Armandinho, mais tarde também vestiu nossa camisa.
Os dois gostavam tanto de jogar (baita de uns fominhas), que se tivesse algum time que jogasse de 2ª feira, fosse um bom time e os convidassem, eles não pensavam duas vezes; lá estavam os dois calçando as chuteiras e entrando em campo com a maior vontade do mundo.
Pois bem; o Reis fez duas partidas na sua fase de testes na Portuguesa: contra o Corinthians de Santo André e o Lausanne Paulista (outra poderosa equipe da várzea da Zona Norte de São Paulo). Não deu outra; depois disso, durante a semana seguinte, o tiraram do treino e foi feito o convite para assinatura de seu primeiro contrato como profissional. Jogou durante alguns anos nos aspirantes da Portuguesa, onde chegou a ser Vice-campeão Paulista da categoria.
Mais tarde, já no time principal, revezou por algum tempo com Félix no gol da Portuguesa. Sim senhores, ele mesmo; Félix, que posteriormente já defendendo o Fluminense do Rio de Janeiro, foi tri-campeão mundial em 1.970 pela Seleção Brasileira na vitoriosa campanha da Copa do Mundo no México. Jogou como titular as seis partidas disputadas nesta Copa, neste time que é considerado o melhor de toda a história do futebol mundial.
Abaixo algumas fotos desta época:
Félix, Reis, Cabeção e Lindolfo
Fonte: associacaoportuguesadesportos.blogspot.com
Associação Portuguesa de Desportos
Equipe que goleou o Corinthians por 4X0, em jogo realizado no Pacaembu pelos aspirantes.
Em pé: Beiço, Reis, Vilela, Wilson, Dom Pedro e Lever;
Agachados: Jair (massagista), Amaral, Ditinho, Alfeu, Silvio e Babá.
Associação Portuguesa de Desportos
Reis, em treinamento com o técnico da equipe, o Nena (outro grande nome da Lusa).
(Na época, ainda não existia a função específica de treinador de goleiros.)
Como não teve muitas oportunidades na Portuguesa, em 1.959 teve o seu passe emprestado ao CA Bragantino, pelo qual disputou a 2ª divisão de profissionais do Campeonato Paulista de Futebol, e estando numa fase espetacular, obteve por diversas vezes durante o torneio o título de melhor goleiro da rodada, tornando-se ao final do mesmo, o melhor goleiro do campeonato, conforme jornais da época. (Infelizmente não conseguimos reproduzir as imagens).
Abaixo fotos com a camisa do CA Bragantino:
Em pé: Cassiano, Reis, Belé, Enoque, Nelson Gaeta, Jackson e Zézinho;
Agachados: Laércio, Zeca 2º, Zeca 1º, Tico e Alceu.
Em pé: Reis
Agachados: Petronilho e Enoque;
Ao fundo: Belé.
Reis, em uma de suas grandes defesas, em um treinamento com a camisa do CA Bragantino.
Ao término do empréstimo, embora o Bragantino quisesse contratá-lo em definitivo e, como não houve acordo entre as duas diretorias, retornou à Portuguesa onde permaneceu até o ano de 1.962, revezando-se com Félix na meta da equipe.
Chegou inclusive a excursionar com o time, conforme recortes do jornal "A GAZETA ESPORTIVA", abaixo:
Abaixo, um dos grandes times da Portuguesa, da década de 60.
Associação Portuguesa de Desportos – 1962
Em pé: Didi, Reis, Chamorro, Odorico, Wilse, Hermínio, Ditão, Lever, Nilson Bocão e Nena (técnico);
Agachados: Marcheti, Jair da Costa, Ocimar, Servílio, Silvio Major, Babá e Murilo.
Fonte: Site: terceirotempo.com.br – Que fim levou (Milton Neves).
Detalhes:
Ditão, após esse período jogou por muito tempo no Corinthians, e Jair da Costa que ainda no ano de 1.962,
esteve no elenco da Seleção Brasileira que conquistou o Bi-Campeonato Mundial no Chile. Jogou na Itália na Inter de Milão, onde foi Bi-Campeão Mundial interclubes em 1964 e 1965, ambas disputadas contra o Independiente da Argentina, jogando ao lado de nomes como Facchetti, Mazzola, Corso e outros. Permaneceu na Inter de Milão por aproximadamente 10 anos e,
em 1.973 jogou no Santos no Campeonato Paulista no famoso jogo, onde na final o juiz Armando
Marques errou na contagem dos penaltis e o título foi dividido entre Santos e Portuguesa.
Reis, teve então novamente seu passe emprestado, desta vez ao Sport Clube Recife, onde permaneceu por exatos 32 dias. Jogou somente duas partidas, contra o Ibis e o Treze da Paraíba. Como aquilo que havia sido acordado não foi cumprido, retornou ao Canindé.
Foi então, que surgiu a grande oportunidade de sua carreira, que o tornaria famoso no mundo do futebol. O América FC de São José do Rio Preto sabendo dos acontecimentos em Recife e, necessitando de um goleiro acertou a aquisição de seu passe junto à Portuguesa, levando-o para disputar a 2ª Divisão do Campeonato Paulista de Profissionais.
Reis estreou pelo América em 16/mai/1962 em partida amistosa contra o Comercial de Ribeirão Preto. Viajou cerca de 450 km chegando à tarde em Rio Preto. Descansou um pouco no hotel e à noite já estava em campo para o jogo.
Jogou no América até 1.971, encerrando a carreira curiosamente também em um jogo contra o Comercial de Ribeirão Preto, em 5/mai/1971, em jogo válido pela antepenúltima rodada do Torneio Estímulo, promovido pela FPF.
Abaixo, reprodução das fichas técnicas destas partidas.
Fonte: Diário da Região, edição de 04/out/2009
Logo no inicio foi campeão da série “João Mendonça Falcão” e Vice-campeão da Segunda Divisão de Profissionais em 1962/1963. O jogo final foi contra o Corinthians de Presidente Prudente com vitória por 4x0 com um dos grandes times formados pelo América, dirigido nesta ocasião por João Avelino. Afinal, um grande time começa com um grande goleiro. O ditado cabe perfeitamente aqui.
O Regulamento deste ano do Campeonato Paulista de Futebol só garantia o acesso a um clube. A grande final foi disputada contra o São Bento de Sorocaba, campeão da série “José Ermírio de Moraes”, também um grande time, comandado por Wilson Francisco Alves.
Foi um campeonato de longa duração, praticamente todo o ano de 1962, que só teve a sua definição em Fev/1963. A final foi disputada em melhor de quatro pontos. Tiveram que ser realizadas três partidas. Na primeira, em São José do Rio Preto, empate por 0x0. Na segunda, em Sorocaba outro empate, desta vez por 1x1. No decisivo jogo, realizado no Pacaembu, novo empate por 1x1. Na prorrogação, o São Bento marcou mais um gol e venceu por 2x1, tornando-se campeão da 2ª divisão e conquistando o cobiçado acesso à elite do futebol paulista.
Time campeão da série “João Mendonça Falcão” - 1962
Em pé: Nelson Marques Alves (diretor), Murilo, Fogueira, Reis, Bertolino, Celino e Ambrózio;
Agachados: Tio Nico (massagista), Renatinho, Cuca, Walter, Gaúcho, Dirceu e João Avelino (técnico).
Time campeão da série “João Mendonça Falcão” - 1962
A seguir, fichas técnicas das partidas finais.
Partida decisiva da série “João Mendonça Falcão” – 1962
Partidas decisivas do Campeonato Paulista da 2ª Divisão de 1.962, que definiram o acesso do São Bento de Sorocaba.
Fonte: Almanaque do Futebol Rio-pretense.
O América continuou na 2ª divisão, e em março de 1963 contratou Rubens Minelli como técnico. Ele era treinador das equipes de base no Palmeiras e começou a sua longa e vitoriosa carreira profissional no América.
Tornou-se um dos principais técnicos de nosso futebol conquistando um tricampeonato brasileiro e, apesar do clamor popular e reconhecimento da maioria dos profissionais da imprensa, como merecedor de uma chance na Seleção Brasileira que disputaria a Copa de 1978 na Argentina, foi preterido pela CBF que contratou Cláudio Coutinho.
Ele substituiu João Avelino, e após uma longa série de amistosos, onde montou e preparou o time, até finalmente estrear em partidas oficiais em 1º de setembro de 1963, pelo Campeonato Paulista da 2ª Divisão contra a Francana.
Foi outro campeonato de longa duração, com muita disputa, que só terminaria em 26 de abril de 1.964, desta vez repleto de alegrias para o América. Em partida realizada neste dia, vitória pelo placar de 5x1, contra o São Bento de Marília. Título conquistado e garantido o sonhado acesso à divisão principal do futebol paulista.
O América, seus torcedores e a cidade de São José do Rio Preto eram só festa e alegria, pela glória conquistada.
A seguir, algumas fotos da memorável conquista:
Ponte Preta 3x3 América – 15/mar/1.964
Jogo duríssimo na caminhada ao título e ao acesso.
Fonte: Site: America-sp.com.br
Time campeão da 2ª divisão de profissionais de 1.963 (ultima partida)
Em pé: Bertolino, Tubá, Reis, Mota, Santo e Celino;
Agachados: Cuca, Gaúcho, Cardoso, Waltinho, Dirceu e Tio Nico (massagista).
Um dos times na vitoriosa campanha de campeão da 2ª divisão de profissionais de 1963.
Em pé: Santo, Bertolino, Reis, Tubá, Celino, Mota e Rubens Minelli (técnico);
Agachados: Cuca, Válter, Cardoso, Gaúcho e Dirceu .
Outro time da campanha de campeão da 2ª divisão de profissionais de 1.963.
Em pé: Murilo, Fogueira, Reis, Bertolino, Celino, Ambrózio e Carlos Cabbaz (médico);
Agachados: Tio Nico (massagista), Renatinho, Válter, Joãozinho, Cuca e Dirceu .
Fonte: Site: America-sp.com.br
Reis, ainda com o uniforme do América, carregado em triunfo pela torcida de Rio Preto.
Comemoração do título: Homenagem do Nelson Hotel.
Fonte: Almanaque do Futebol Rio-pretense.
Troféu oferecido pela Rádio Bandeirantes; Fiori Giglioti e o Scratch do Rádio (quantas saudades!!!!)
Fonte: Almanaque do Futebol Rio-pretense.
Ficha técnica da ultima partida do campeonato.
Fonte: Almanaque do Futebol Rio-pretense.
Elenco do América em jogo comemorativo ao título de campeão da 2ª divisão de profissionais de 1.963.
Fonte: Site: America-sp.com.br
Muita festa, muita comemoração, mas a vida segue. Com o acesso obtido, o América agora ia novamente disputar o Campeonato Paulista em sua divisão principal. Logo na estréia uma “tremenda moleza”; a tabela marcava logo de cara jogo contra nada mais, nada menos que o Santos FC, com Pelé e companhia. O estádio Mário Alves Mendonça recebeu um dos maiores públicos da história do futebol em São José do Rio Preto.
Aquilo que a principio parecia uma grande tragédia, acabou se transformando num dos momentos mais gloriosos de toda a história do América: vitória por 2x1.
Foto aérea do estádio Mário Alves Mendonça no jogo de estréia do América, completamente lotado, no Campeonato Paulista de 1964, com a presença de Pelé, atuando pela primeira vez em São José do Rio Preto. Detalhe: ao fim do campeonato, o Santos tornou-se Campeão, o que engrandece ainda mais o resultado.
Fonte: Tablóide Rubro, publicação oficial do América, edição do 1º bimestre de 2.005.
América 2x1 Santos – 05/07/1.964
Em pé: Bertolino, Santo, Reis, Tubá, Celino, Mota e Mané Mesquita;
Agachados: Cuca, Wálter, Cardoso, Waltinho e Dirceu.
Ficha técnica da partida de estréia no campeonato.
Fonte: Almanaque do Futebol Rio-pretense.
Flagrante tirado da partida, com a participação de Reis. Advinhe quem é o nº 10 de branco.
O América seguiu firme na disputa e conseguiu terminar a competição num honroso e muito comemorado 6º lugar. Uma das melhores colocações do clube em todas as suas participações no Campeonato Paulista da divisão principal. Ficou somente atrás do campeão Santos FC e dos grandes times da capital. Poderíamos assim dizer e justo seria, que ganhou o simbólico título de Campeão do interior de 1.964.
Reis teve um grande desempenho: dos 30 jogos disputados defendeu a meta rio-pretense em 24 oportunidades. Não por menos, o América foi a terceira melhor defesa do Campeonato, como poderemos conferir na tabela com os todos os seus jogos, classificação final do mesmo e nas fichas técnicas de todas as suas partidas no Campeonato deste ano, que mostramos a seguir.
CAMPEONATO PAULISTA 1964 - 1º DIVISÃO |
1º Turno |
01 |
05/07/1964 |
América |
2 x 1 |
Santos |
02 |
12/07/1964 |
América |
1 x 2 |
Portuguesa |
03 |
19/07/1964 |
São Bento |
0 x 1 |
América |
04 |
22/07/1964 |
América |
4 x 0 |
XV de Piracicaba |
05 |
26/07/1964 |
Ferroviária |
2 x 1 |
América |
06 |
02/08/1964 |
América |
1 x 0 |
Prudentina |
07 |
09/08/1964 |
Noroeste |
1 x 2 |
América |
08 |
12/08/1964 |
Corinthians |
1 x 0 |
América |
09 |
16/08/1964 |
América |
1 x 2 |
Palmeiras |
10 |
22/08/1964 |
Botafogo |
2 x 0 |
América |
11 |
30/08/1964 |
América |
1 x 1 |
Juventus |
12 |
06/09/1964 |
São Paulo |
0 x 0 |
América |
13 |
13/09/1964 |
América |
4 x 0 |
Guarani |
14 |
20/09/1964 |
Comercial-RP |
2 x 0 |
América |
15 |
27/09/1964 |
América |
1 x 0 |
Esportiva |
2º Turno |
16 |
04/10/1964 |
Santos |
3 x 1 |
América |
17 |
11/10/1964 |
América |
1 x 0 |
São Bento |
18 |
18/10/1964 |
Portuguesa |
2 x 1 |
América |
19 |
21/10/1964 |
XV de Piracicaba |
2 x 1 |
América |
20 |
25/10/1964 |
Prudentina |
4 x 1 |
América |
21 |
28/10/1964 |
América |
2 x 0 |
Corinthians |
22 |
01/11/1964 |
Palmeiras |
1 x 0 |
América |
23 |
08/11/1964 |
América |
3 x 1 |
Botafogo |
24 |
14/11/1964 |
Juventus |
3 x 1 |
América |
25 |
22/11/1964 |
América |
1 x 0 |
São Paulo |
26 |
25/11/1964 |
América |
3 x 0 |
Noroeste |
27 |
29/11/1964 |
Guarani |
2 x 0 |
América |
28 |
06/12/1964 |
América |
2 x 2 |
Comercial-RP |
29 |
09/12/1964 |
América |
1 x 0 |
Ferroviária |
30 |
13/12/1964 |
Esportiva |
1 x 2 |
América |
CAMPEONATO PAULISTA 1964 - 1º DIVISÃO |
Classificação Final |
|
|
Time |
|
Pontos |
J |
V |
E |
D |
GP |
GC |
SD |
01 |
|
Santos |
|
44 |
30 |
20 |
4 |
6 |
95 |
47 |
48 |
02 |
|
Palmeiras |
|
41 |
30 |
19 |
3 |
8 |
70 |
36 |
34 |
03 |
|
Portuguesa |
|
40 |
30 |
16 |
8 |
6 |
58 |
33 |
25 |
04 |
|
Corinthians |
|
40 |
30 |
16 |
8 |
6 |
50 |
34 |
16 |
05 |
|
São Paulo |
|
33 |
30 |
12 |
9 |
9 |
51 |
40 |
11 |
06 |
|
América |
|
31 |
30 |
14 |
3 |
13 |
39 |
35 |
4 |
07 |
|
Guarani |
|
31 |
30 |
14 |
3 |
13 |
46 |
44 |
2 |
08 |
|
Comercial-RP |
|
28 |
30 |
12 |
4 |
14 |
47 |
45 |
2 |
09 |
|
São Bento |
|
28 |
30 |
9 |
10 |
11 |
34 |
38 |
-4 |
10 |
|
Botafogo |
|
27 |
30 |
8 |
11 |
11 |
41 |
57 |
-16 |
11 |
|
Juventus |
|
26 |
30 |
11 |
4 |
15 |
43 |
59 |
-16 |
12 |
|
Prudentina |
|
26 |
30 |
9 |
8 |
13 |
43 |
56 |
-13 |
13 |
|
Ferroviária |
|
24 |
30 |
8 |
8 |
14 |
29 |
41 |
-12 |
14 |
|
XV de Piracicaba |
|
22 |
30 |
9 |
4 |
17 |
32 |
64 |
-32 |
15 |
|
Noroeste |
|
21 |
30 |
7 |
7 |
16 |
31 |
56 |
-25 |
16 |
|
Esportiva |
|
18 |
30 |
5 |
8 |
17 |
28 |
52 |
-24 |
Fonte: Site: America-sp.com.br
05/julho - AMÉRICA 2 x 1 SANTOS
Local: Estádio “Mário Alves Mendonça”, em São José do Rio Preto.
América: Reis; Bertolino, Santo e Mota; Celino e Tubá; Cuca, Válter, Cardoso, Valtinho e Dirceu.
Santos: Gilmar; Ismael, Modesto e Dalmo; Zito e Joel; Peixinho, Lima, Almir, Pelé e Pepe.
Gols: Pelé (pênalti,14-1), Valtinho (27-2) e Valtinho (30-2).
Árbitro: Albino Zanferrari.
12/julho - AMÉRICA 1 x 2 PORTUGUESA DE DESPORTOS
Local: Estádio “Mário Alves Mendonça”, em São José do Rio Preto.
América: Reis; Bertolino, Santo e Mota; Celino e Tubá; Válter, Gaucho, Cardoso, Valtinho e Sapucaia.
Portuguesa: Félix; Jair Marinho, Ditão e Henrique Pereira; Pampolini e Vilela; Neivaldo, Ivair, Henrique Frade, Nair e Nilson.
Gols: Cardoso (2-2), Ditão (5-2) e Neivaldo (28-2).
Árbitro: Anacleto Pietrobom, “Valussi”.
Renda: Cr$ 4.889.600,00 (8.381 pagantes)
19/julho - SÃO BENTO 0 x 1 AMÉRICA
Local: Estádio “Carlos Joel Nelli”, em Sorocaba.
São Bento: Válter; Julião, João Carlos e Salvador; Geova e Gibe; Afonsinho, Raimundo, Paraná, Gonçalves e Gilson.
América: Reis; Bertolino, Vitor e Tubá; Mota e Ambrósio; Válter, Felino, Cardoso, Valtinho e Gaucho.
Gol: Cardoso (23-2).
Árbitro: Carlos Drumond da Costa.
Renda: Cr$ 2.082.800,00
22/julho - AMÉRICA 4 x 0 XV DE NOVEMBRO DE PIRACICABA
Local: Estádio “Mário Alves Mendonça”, em São José do Rio Preto.
América: Reis; Tubá, Vitor e Mota; Celino e Santo; Guará, Válter, Cardoso, Valtinho e Dirceu.
XV de Novembro: Orlando; Neguito, Kiki e Dema; Maneca e Dorival; Varlei, Ladeira, Nilo, Válter e Valdir.
Gols: Válter (2-1), Valtinho (24-2), Guará (25-2) e Válter (30-2).
Árbitro: José Batista dos Santos.
Renda: Cr$ 1.532.600,00
26/julho - FERROVIÁRIA 2 x 1 AMÉRICA
Local: Estádio “Fonte Luminosa”, em Araraquara.
Ferroviária: Toninho; Geraldo, Brandão e Galhardo; Hugo e Rodrigues; Antoninho, Alencar, Tales, Rubens Sales e Rezende.
América: Reis; Tubá, Vitor e Mota; Celino e Ambrósio; Guará, Válter, Cardoso, Valtinho e Gaucho.
Gols: Válter (31-1), Tubá (contra, 9-2) e Alencar (22-2).
Árbitro: Benedito Francisco.
Renda: Cr$ 1.402.600,00
02/agosto - AMÉRICA 1 x 0 PRUDENTINA
Local: Estádio “Mário Alves Mendonça”, em São José do Rio Preto.
América: Reis; Mota, Santos e Ambrósio; Celino e Vitor; Cuca, Válter, Cardoso, Valtinho e J. Alves.
Prudentina: Glauco; Duda, Japonês e Tomás; Flávio e Vicente; Valdir, Mazinho, Cláudio, Lopes e Reginaldo.
Gol: Valtinho (11-2).
Árbitro: Manoel Joaquim Ramos.
Renda: Cr$ 1.538.200,00
09/agosto - NOROESTE 1 x 2 AMÉRICA
Local: Estádio “Ubaldo Medeiros”, em Bauru.
Noroeste: Navarro; Aracito, Virgilio e Gualberto; Romualdo e Dario; Paulinho, Araras, Zé Carlos, Lourival e Salim.
América: Reis; Mota, Santo e Vitor; Ambrósio e Celino; J. Alves, Valter, Cardoso, Valtinho e Dirceu.
Gols: J. Alves (30-1), Dirceu (8-2) e Zé Carlos (23-2).
Árbitro: Romualdo Arppi Filho
Renda: Cr$ 602.400,00 (1.967 pagantes)
12/agosto - CORINTHIANS 1 x 0 AMÉRICA
Local: Estádio “Alfredo Schurig”, no Parque São Jorge.
Corinthians: Heitor; Clóvis, Eduardo e Oreco; Edson e Cláudio; Marcos, Luisinho, Silva, Flávio e Bazzani.
América: Reis; Tubá, Santo e Ambrósio; Mota e Vitor; J. Alves, Celino, Cardoso, Valtinho e Dirceu.
Gol: Santo (contra, 43-2).
Árbitro: Valdemar Antonio de Oliveira.
Renda: Cr$ 7.274.700,00
16/agosto - AMÉRICA 1 x 2 PALMEIRAS
Local: Estádio “Mário Alves Mendonça”, em São José do Rio Preto.
América: Reis; Bertolino, Ambrósio e Mota; Celino e Tubá; Cuca, J. Alves, Válter, Valtinho e Dirceu.
Palmeiras: Valdir; Djalma Santos, Djalma Dias e Geraldo; Dudu e Valdemar; Gildo, Vavá, Servilio, Tupãzinho e Rinaldo.
Gols: Cuca (22-1), Servilio (44-1) e Vavá (8-2).
Árbitro: Theodoro Nitti.
Renda: Cr$ 9.367.800,00
22/agosto - BOTAFOGO 2 x 0 AMÉRICA
Local: Estádio “Luis Pereira”, em Ribeirão Preto.
Botafogo: Machado; Ditinho, Egidio e Maciel; Hélio Vieira e Tiri; Zuino, Alex, Antoninho, Adalberto e Gaze.
America: Reis; Mota, Santo e Ambrósio; Celino e Vitor; Cuca, Válter, José Alves, Valtinho e Dirceu.
Gols: Zuino(29-1) e Adalberto (39-2).
Árbitro: Albino Zanferrari
Renda: Cr$ 1.882.800,00
30/agosto - AMÉRICA 1 x 1 JUVENTUS
Local: Estádio “Mário Alves Mendonça”, em São José do Rio Preto.
América: Reis; Bertolino, Santo e Mota; Celino e Ambrósio; Cuca, José Alves, Válter, Valtinho e Dirceu.
Juventus: Claudinei; Dario, Milton e Clóvis; Paulo e Hidalgo; Antoninho, Rafael, Rodarte, Habib e Tanesi.
Gols: Rodarte (pênalti, 40-1) e José Alves 02-2).
Árbitro: Albino Zanferrari.
Renda: Cr$ 1.823.600,00
06/setembro - SÃO PAULO 0 x 0 AMÉRICA
Local: Estádio “Cícero Pompeu de Toledo”, no Morumbi.
São Paulo: Suly; Deleu, Penachio e Riberto; Roberto Dias e Jurandir; Faustino, Marco Antonio, Del Vecchio, Bazaninho e Agenor.
América: Reis; Bertolino, Santo e Ambrósio; Mota e Vitor; J. Alves, Celino, Válter, Valtinho e Cuca.
Árbitro: Airton Vieira de Morais, “Sansão”.
Renda: Cr$ 1.906.000,00 (3.547 pagantes)
13/setembro - AMÉRICA 4 x 0 GUARANI
Local: Estádio “Mário Alves Mendonça”, em São José do Rio Preto.
América: Reis; Mota, Santo e Vitor; Ambrósio e Celino; J. Alves, Válter, Cardoso, Valtinho e Dirceu.
Guarani: Sidnei; Osvaldo Cunha, Eraldo e Diogo; Tião Macalé e Aldemar; Vado, Dinho, Américo, Felício e Carlinhos.
Gols: Válter (20-1), Válter (32-1), Valtinho (23-2) e Cardoso (27-2).
Árbitro: Romualdo Arppi Filho.
Renda: Não divulgada
20/setembro - COMERCIAL 2 x 0 AMÉRICA
Local: Estádio “Costa Coelho”, em Ribeirão Preto.
Comercial: Rosã; Antoninho, Esmeraldo e Jorge; Hélio e Piter; Luis Carlos, Paulinho, Paulo Bim, Amauri e Ari.
América: Reis (Mané); Mota, Santo e Ambrósio; Celino e Vitor; J. Alves, Válter, Cardoso, Valtinho e Gaucho.
Marcador: Luis Carlos (4-1) e Luis Carlos (20-2).
Arbitro: Stefan Válter Glanz.
Renda: Cr$ 1.058.600,00
27/setembro - AMÉRICA 1 x 0 ESPORTIVA
Local: Estádio “Mário Alves Mendonça”, em São José do Rio Preto.
América: Mané; Mota, Santo e Ambrósio; Vitor e Celino; J. Alves, Válter, Cardoso, Valtinho e Dirceu.
Esportiva: Acosta; Bolar, Jorge e Henrique; Zózimo e Paulo César; Roberto, Sauí, Nenê, Beto e Edson.
Gol: Dirceu (34-1). Árbitro: José Batista dos Santos.
Renda: Cr$ 1.398.400,00
Segundo Turno
04/outubro - SANTOS 3 x 1 AMÉRICA
Local: Estádio “Urbano Caldeira”, na Vila Belmiro, em Santos.
Santos: Gilmar; Ismael, Mauro e Geraldino; Zito e Haroldo; Peixinho, Lima, Toninho, Pelé e Noriva.
América: Mané; Bertolino, Santo e Ambrósio; Vitor e Mota; Valter, Celino, Cardoso, Valtinho e Dirceu.
Gols: Pelé (31-1), Toninho (39-1), Peixinho (9-2) e Valtinho (44-2).
Árbitro: Carlos Drumond da Costa.
Renda: Cr$ 5.580.200,00
11/outubro - AMÉRICA 1 x 0 SÃO BENTO
Local: Estádio “Mário Alves Mendonça”, em São José do Rio Preto.
América: Mané; Bertolino, Santo e Ambrósio; Celino e Vitor; J. Alves, Válter, Cardoso, Valtinho e Dirceu
São Bento: Chicão; Nei, João Carlos e Salvador; Nestor e Gibe; Raimundinho, Copeu, Osvaldo Gonçalves e Paraná.
Gol: J. Alves (38-1)
Árbitro: Albino Zanferrari.
Renda: Cr$ 1.810.200,00
18/outubro - PORTUGUESA DE DESPORTOS 2 x 1 AMÉRICA
Local: Estádio “Paulo Machado de Carvalho”, no Pacaembu.
Portuguesa: Félix; Jair Marinho, Ditão e Adilson; Pampolini e Vilela; Almir, Dida, Ivair, Nair e Nilson.
América: Mané; Bertolino, Santo e Mota; Celino e Vitor; J. Alves, Cuca, Cardoso, Valtinho e Dirceu.
Gols: Nair (24-1), Dirceu (41-1) e Ditão (30-2)
Árbitro: Romualdo Arppi Filho.
Renda: Cr$ 1.577.000,00
21/outubro - XV DE NOVEMBRO DE PIRACICABA 2 x 1 AMÉRICA
Local: Estádio “Roberto Gomes Pedrosa”, na Rua Regente Feijó, em Piracicaba.
XV de Novembro: Nino; Kiki, Pescuma e Dorival; Pires e Neguito; Nondas, Varner, Cabrita, Valter e Valdir.
América: Mané; Bertolino, Santo e Mota; Celino e Vitor; J. Alves, Cuca, Cardoso, Valtinho e Dirceu.
Gols: Cabrita (10-1), Nondas (14-1) e Valtinho (1-2).
Árbitro: José Astolphi
Renda: Cr$ 1.613.600,00
25/outubro - PRUDENTINA 4 x 1 AMÉRICA
Local: Estádio “Félix Ribeiro Marcondes”, em Presidente Prudente.
Prudentina: Glauco (Valdir); Luis Carlos, Vicente e Tomaz; Suingue e Carlão; Valdir, Mazinho, Cláudio, Lopes e Bececê.
América: Mané; Bertolino, Santo e Mota; Celino e Vitor; J. Alves, Cuca, Cardoso, Valtinho e Dirceu.
Gols: Lopes (14-1), Mazinho (35-1), Mazinho (23-2), Lopes (32-2) e Cuca (34-2).
Árbitro: Eduardo Sáfadi.
Renda: Cr$ 825.800,00
28/outubro - AMÉRICA 2 x 0 CORINTHIANS
Local: Estádio “Mário Alves Mendonça”, em São José do Rio Preto.
América: Reis; Tubá, Santo e Ambrósio; Mota e Gilberto Castro; J. Alves, Válter, Cardoso, Valtinho e Dirceu.
Corinthians: Heitor; Augusto, Eduardo e Oreco; Amaro e Clóvis; Marcos, Luisinho, Silva, Flávio e Lima.
Gol: Cardoso (14-2) e Cardoso (21-2)
Árbitro: Armando Marques.
Renda: Cr$ 9.085.400,00
01/novembro - PALMEIRAS 1 x 0 AMÉRICA
Local: Estádio “Palestra Itália”, no Parque Antártica
Palmeiras: Picasso; Djalma Santos, Djalma Dias e Ferrari; Zequinha e Valdemar; Ademar, Servilio, Tupãzinho, Ademir da Guia e Gildo.
América: Reis; Bertolino, Tubá e Ambrósio; Mota e Gilberto; J. Alves, Válter, Cardoso, Waltinho e Dirceu.
Gol: Servilio (36-1)
Árbitro: Airton Vieira de Morais, “Sansão”.
Renda: Cr$ 4.291.800,00
08/novembro - AMÉRICA 3 x 1 BOTAFOGO
Local: Estádio “Mário Alves Mendonça”, em São José do Rio Preto.
América: Reis; Tubá, Santo e Ambrósio; Mota e Gilberto Gallo; J. Alves, Válter, Cardoso, Gaucho e Dirceu.
Botafogo: Machado; Ditinho, Veríssimo e Maciel; Russinho e Hélio Vieira; Zuino, Capelosa, Antoninho, Adalberto e Gaze.
Gols: Hélio Vieira (contra, 32-1), Cardoso (8-2), Gaze 08-2) e Dirceu (39-2). Árbitro: Teodoro Nitti.
Renda: Cr$ 1.598.800,00 (2.980 pagantes)
14/novembro - JUVENTUS 3 x 1 AMÉRICA
Local: Estádio “Conde Rodolfo Crespi”, na Rua Javari.
Juventus: Claudinei; Dario, Milton e Nenê; Hidalgo e Clóvis; Antoninho, Lelo, Quarenta, Rafael e Lucindo.
América: Reis; Bertolino, Santo e Ambrósio; Mota e Gilberto; Cuca, Celino, Cardoso, Gaucho e Dirceu.
Gols: Celino (contra, 18-1), Rafael (35-1), Celino (41-1) e Lelo (25-2).
Árbitro: Airton Vieira de Morais, “Sansão”.
Renda: Cr$ 953.500,00 (2.408 pagantes)
22/novembro - AMÉRICA 1 x 0 SÃO PAULO
Local: Estádio “Mário Alves Mendonça”, em São José do Rio Preto.
América: Reis; Vitor, Santo e Ambrósio; Mota e Tubá; J. Alves, Celino, Cardoso, Valtinho e Dirceu.
São Paulo: Suli, Deleu, Penacchio e Virgilio; Roberto Dias e Jurandir; Faustino, Zé Roberto, Del Vecchio, Bazaninho e Da Silva.
Gol: Valtinho (21-1).
Árbitro: Romualdo Arppi Filho
Renda: Cr$ 5.225.800,00
25/novembro - AMÉRICA 3 x 0 NOROESTE
Local: Estádio “Mário Alves Mendonça”, em São José do Rio Preto.
América: Reis; Bertolino, Santo e Ambrósio; Mota e Gilberto; J. Alves, Celino, Cardoso, Valtinho e Dirceu.
Noroeste: Navarro; Aracito, Virgilio e Ilzo; Romualdo e Brito; Daniel, Araras, Zé Carlos, Lourival e Gualberto.
Gols: Cardoso (24-2), Dirceu (27-2) e Celino (45-2).
Árbitro: Teodoro Nitti.
Renda: Cr$ 1.607.800,00 (3.402 pagantes)
29/novembro - GUARANI 2 x 0 AMÉRICA
Local: Estádio “Brinco de Ouro da Princesa”, em Campinas.
Guarani: Sidnei; Zé Carlos, Ditinho e Diogo; Ilton e Osvaldo Cunha; Joãozinho, Nelsinho, Babá, Américo e Carlinhos.
América: Reis; Bertolino, Santo e Ambrósio; Mota e Gilberto Gato; J. Alves, Celino, Cardoso, Valtinho e Dirceu.
Gols: Babá (23-2) e Américo (44-2).
Árbitro: Anacleto Pietrobom.
Renda: Cr$ 1.145.800,00 (3.211 pagantes)
06/dezembro - AMÉRICA 2 x 2 COMERCIAL
Local: Estádio “Mário Alves Mendonça”, em São José do Rio Preto.
América: Reis; Bertolino, Santo e Ambrósio; Mota e Gilberto; J. Alves, Celino, Cardoso, Valtinho e Dirceu.
Comercial: Rui; Roberto, Esmeraldo e Jorge; Eduardo e Jair; Paulinho, Luis, Paulo Bim, Amauri e Ari.
Gols: Ari (33-1), Mota (43-1), Ambrósio (31-2) e Luis (36-2).
Árbitro: José Batista dos Santos.
Renda: Cr$ 1.466.600,00
09/dezembro - AMÉRICA 1 x 0 FERROVIÁRIA
Local: Estádio “Mário Alves Mendonça”, em São José do Rio Preto.
América: Reis; Mota, Santo e Ambrósio; Celino e Tubá; Cuca, Válter, Cardoso, Valtinho e Dirceu.
Ferroviária: Dorival; Fogueira, Galhardo e Zé Maria; Rubens Sales e Rodrigues; Antoninho, Coquinho, Paulinho, Capitão e Rezende.
Gol: Cardoso (pênalti, 49-1)
Árbitro: Teodoro Nitti.
Renda: Cr$ 1.312.800,00
13/dezembro - ESPORTIVA 1 x 2 AMÉRICA
Local: Estádio “Benedito Meireles”, em Guaratinguetá
Esportiva: Acosta; Adilson, Jorge e Lever; Rubens e Zózimo; Roberto, Nenê, Sauí, Frazão e Edson.
América: Reis; Bertolino, Santo e Tubá; Ambrósio e Mota; Cuca, Celino, Cardoso, Valtinho e Dirceu.
Gols: Valtinho (21-1), Dirceu (42-1) e Roberto (32-2)
Árbitro: Teodoro Nitti.
Renda: Cr$ 178.000,00
(Fonte: Diário da Região, edição de 04/out/2009)
(Fonte: Diário da Região, edição de 04/out/2009)
Capa de: “A Gazeta Esportiva Ilustrada” – 1965 Tradicional revista de esportes da época.
Fonte: Site: America-sp.com.br
Fonte: Site: terceirotempo.com.br – Que fim levou (Milton Neves).
A seguir, algumas fotos de times do América, com a presença de Reis, tirados de seu arquivo pessoal:
Detalhe: Nos jogos realizados em Rio Preto, estádio sempre cheio, e torcedores usando guarda-chuva, na função de "sombrinha", mesmo porque o sol em Rio Preto não é nada fácil de se agüentar.
Em pé: Geraldo, John Paul, Beto, Reis, Mané e Valter;
Agachados: J. Alves, Cabinho, Tutú, Raul e Waltinho.
Em pé: Ambrózio, Bertolino, Reis, Mota, Tubá e Santo;
Agachados: Tio Nico (massagista), Cuca, Sapucaia, Cardoso, Celino e Dirceu.
Em pé: Milton, Ambrózio, Reis, Nelson Coruja, Nildon e Mota;
Agachados: J. Alves, Ladeira, Gildo, Raul e Marco Aurélio.
Em pé: Ambrózio, Bertolino, Reis, Mota, Santo e Tubá;
Agachados: Cuca, Celino, Sapucaia, Gaúcho, Dirceu e Tio Nico (massagista).
A seguir, algumas fichas técnicas de jogos do América contra grandes equipes do futebol paulista, extraídos do Almanaque do futebol rio-pretense, com a presença de Reis.
América 0 x 0 Palmeiras – 31/jan/1971 (abaixo ficha técnica da partida)
Em pé: Oswaldo Cunha, Reis, Ademir, Vagner, John Paul, Walter, Ambrózio (técnico) e Joaquim S. Dias (diretor);
Agachados: Marco Aurélio, Zezinho, Ferreira, Claércio e Noriva.
A seguir, alguns flagrantes fotografados em jogos do América, com a presença de Reis, tirados de seu arquivo pessoal:
Reis, em grande defesa realizada em jogo disputado contra o São Paulo, em um Morumbi ainda em fase de contrução. Abaixo, a ficha técnica desta partida.
Ficha técnica da partida com o São Paulo no campeonato de 1964, com grande atuação de Reis.
Fonte: Almanaque do Futebol Rio-pretense.
Reis, em disputa de bola com Cesar Maluco, em jogo disputado contra o Palmeiras.
Reis, em disputa de bola com Ivair (o Príncipe) em jogo disputado contra a Portuguesa.
No período em que jogou pelo América de Rio Preto (por 9 anos), mais precisamente de 1.962 a 1.971, Reis construiu uma carreira brilhante. Ganhou a confiança de todos no clube, o reconhecimento da imprensa esportiva da cidade e principalmente dos torcedores do América, onde virou um verdadeiro ídolo. É lembrado até os dias atuais (Dez/2011), recebendo os agradecimentos e homenagens da população de São José do Rio Preto.
Em 2.005, com a proximidade do aniversário de 60 anos do clube, vários jornalistas esportivos, radialistas, dirigentes e esportistas em geral, fizeram uma enquete e elegeram os melhores jogadores da história do América. Reis, em merecido reconhecimento figurou entre os escolhidos, como mostraremos abaixo:
Fonte: Tablóide Rubro, publicação oficial do América, edição do 1º bimestre de 2.005.
No ano seguinte, foi publicado o “Almanaque do futebol rio-pretense – América 60 anos”, escrito pelos jornalistas Milton Rodrigues e Vinicius de Paula, de onde extraímos parte do material aqui apresentado, a quem novamente agradecemos. Nesta publicação, de inestimável valor histórico, Reis, tem sua passagem pelo clube eternizada no coração dos torcedores do América, e por que não dizer, muito respeito e admiração pelos adversários e eternos rivais do Rio Preto EC.
Abaixo, capa e contra-capa do “Almanaque do futebol rio-pretense – América 60 anos”
No período em que viveu na cidade de São José do Rio Preto, além do aspecto profissional, Reis criou vínculos com a mesma e, também formou grandes amizades que são conservadas até hoje. Em uma de suas visitas, recebeu de seus amigos uma singela homenagem, mas que embora simples, temos a sensação, vilamarienses que somos igual a ele, é a que mais alegria proporciona ao seu coração. Agradecemos profundamente por ter-nos emprestado este material e em nós confiado a sua guarda.
Algum tempo depois, foi tema de reportagem com uma página inteira, com direito de chamada na capa do “Diário da Região”, edição de 04/out/2009, um domingo, neste que é um dos mais importantes veículos da mídia impressa desta região do Estado de São Paulo. Esta matéria foi publicada na coluna “Flash Bola”, de autoria do jornalista Edwellington Villa.
Abaixo, transcrição do texto na íntegra da matéria, para que os nossos amigos que nos visitam neste espaço, possam ler com tranqüilidade. As fotos estão encaixadas no decorrer desta narrativa.
As mãos abençoadas do goleiro Reis
"Reis teve uma das maiores longevidades como goleiro do América em todos os tempos. Chegou na Vila Santa Cruz em maio de 1962 e defendeu o Rubro até junho de 1971. Nos nove anos fez defesas milagrosas, garantiu muito bicho aos companheiros e participou de duas campanhas inesquecíveis. Foi campeão da Série João Mendonça Falcão e vice-campeão da Segunda Divisão de 1962/63, e campeão da Segundona em 1963/64.
No dia 4 de abril de 1962, depois do empate em 1 a 1 com o Jaboticabal, fora de casa, o América ficou sem goleiro. O jovem Odair, vindo do Santos, sofreu uma contusão no braço naquele amistoso. A lesão se agravou porque o Rubro estava sem reserva e ele teve de ficar em campo até o final da partida. Mané Mesquita havia sido convocado, mas não apareceu para viajar. Mané já tinha “dado os canos” no amistoso anterior, em Barretos. Pela indisciplina, a diretoria americana decidiu encostá-lo.
Alguns dias depois, Sivuca, que estava em testes, jogou contra o Jaboticabal (1 a 1), no estádio Mário Alves Mendonça. Não demorou para os cartolas conseguirem o empréstimo de Orlando junto ao XV de Piracicaba. Entretanto, insatisfeitos com as opções no elenco, o presidente Antônio Zaia Tarraf e o diretor Dureid Fauaz receberam ótimas informações de Reis e foram buscá-lo em São Paulo.
O goleiro desembarcou na Rodoviária de Rio Preto na quarta-feira, dia 16 de maio de 1962, depois de uma cansativa viagem.
No mesmo dia, o Vermelhinho disputou um amistoso com o Comercial de Ribeirão Preto. “Cheguei no começo da tarde, descansei um pouco num hotel e à noite fui escalado para enfrentar o Comercial”, recorda. “O Mário Alves Mendonça parecia uma boate”, afirmou, referindo-se a iluminação precária do estádio.
O meio-campista Gaúcho, vindo do Catanduvense, havia se apresentado alguns dias antes e os dois estrearam diante da equipe comercialina. Reis sofreu o primeiro gol aos 37 minutos do primeiro tempo, num chute cruzado do centroavante Paulinho. Sapucaia desperdiçou quatro chances para empatar e o América só chegou à igualdade nos instantes finais com um gol de cabeça do atacante Joãozinho, que escorou um escanteio cobrado por Dirceu.
Reis arrebentou nas partidas seguintes e não deu mais chance para concorrentes. Foi campeão da Série João Mendonça Falcão, disputou o título da Segundona e o acesso ao Paulistão contra o São Bento de Sorocaba.
Naquela época só um time subia de divisão. Após três batalhas memoráveis, o time sorocabano levou a melhor. Houve empate sem gols no Mário Alves Mendonça e de 1 a 1 em Sorocaba. No jogo extra, no Pacaembu, o São Bento venceu por 2 a 1.
Apesar de não atingir o objetivo, o América não baixou a guarda e investiu ainda mais no ano seguinte para retornar à elite. Com apresentações de encher os olhos, o Rubro colocou a concorrência na roda e faturou o título, garantindo o acesso antecipado graças à vitória da Ponte Preta sobre a Portuguesa Santista por 2 a 1. Na última rodada, o time rio-pretense goleou o São Bento, de Marília, por 5 a 1.
Nos momentos de folga, Reis adorava pescar com amigos. O massagista Antônio Sutto, o Tio Nico, e o zagueiro Nelson Coruja eram seus grandes companheiros na hora do lazer. “Íamos de lambreta em vários rios da região, principalmente no quilômetro 27 do Turvo.”
Durante sua trajetória no América, Reis sempre teve uma grande sombra. Mané Mesquita, Neury Cordeiro, Raimundinho, Raul Marcel e Marcão Ortolan só ficavam aguardando uma brecha.
Seu último jogo pelo Rubro foi na vitória de 1 a 0 sobre o Comercial, em 5 de maio de 1971, quando estava com 36 anos e Marcão e Getúlio disputavam a posição de titular".
Iniciou na Lusa e jogou no Bragantino
"Reinaldo Barreto ganhou o apelido de Reis ainda garoto na Vila Maria, em São Paulo, onde nasceu no dia 3 de fevereiro de 1935. Jogou na equipe do Cruz de Malta e no Ypiranga, tetracampeão infantil. Depois, passou a defender o Flamenguinho, da Vila Maria. Após um festival juvenil realizado no campo do Juventus. Reis, o meia Nelson Careta e o zagueiro Nenê foram convidados pela direção do Guarani para fazer testes. “Chegamos em Campinas à tarde, o treino tinha sido antecipado para o período da manhã e não nos avisaram. Fomos embora sem treinar”, relembra. Dias depois, o técnico Délio Neves, da Portuguesa de Desportos, precisava de um goleiro para o time aspirante. O meia Armandinho, amigo de Reis desde os tempos do Flamenguinho e que estava na Lusa, o indicou. “Joguei contra o Corinthians de Santo André e o Lausanne Paulista. Na terça-feira seguinte me tiraram do treino para eu assinar contrato.”
Começou na Portuguesa junto com Félix, que em 1970 foi campeão mundial com a Seleção Brasileira na Copa do México. Com poucas oportunidades na equipe lusitana, acabou emprestado ao Bragantino. “Em Bragança Paulista tive uma fase espetacular”, diz.
Ao retornar para a Lusa, recebeu uma proposta irrecusável do Sport Recife. “O diretor Benjamim Vaisteri ofereceu uma boa grana, casa mobiliada e quatro passagens aéreas por ano entre Recife e São Paulo”, informa. O clube pernambucano também tinha contratado Foguinho e Sarcinelli, ambos da Portuguesa, Sarará, do São Paulo, Renato e Cristiano, ambos do Palmeiras.
Reis recebeu metade das luvas, disputou duas partidas, contra Íbis e Treze, e quando foi assinar contrato o cartola diz que não havia prometido moradia mobiliada. “Fui à sede do Sport, devolvi o dinheiro, peguei meus documentos e vim embora.”
Acertou com o América, onde eternizou seu nome no clube ao permanecer por nove anos. Disputou mais de 300 jogos com a camisa americana, foi campeão da Segunda Divisão em 1963 e vice-campeão na temporada anterior.
Curiosamente, Reis estreou no América contra o Comercial (empate de 1 a 1, em 1962) e se despediu do clube contra o mesmo adversário nove anos depois. A partida ocorreu no dia 5 de maio de 1971, quarta-feira à noite, no estádio Mário Alves Mendonça, pela antepenúltima rodada do Torneio Estímulo, promovido pela Federação Paulista de Futebol. O time rio-pretense ganhou de 1 a 0, gol do centroavante João Luiz no começo do segundo tempo.
Marcão Ortolan jogou nos empates (ambos por 2 a 2), contra Portuguesa Santista, dia 16 de maio, e Noroeste, em 23 maio. O América foi vice-campeão do torneio e a Santista ficou com o título. No dia 16 de junho, a diretoria contratou o goleiro Getúlio por empréstimo junto ao XV de Piracicaba e Reis decidiu encerrar a carreira.
Com parte do dinheiro que ganhou no futebol, Reis comprou uma casa na Vila Dória, em Rio Preto. Após pendurar a chuteira no Vermelhinho, ele vendeu o imóvel para voltar a São Paulo. “Foi a pior besteira que fiz”, comenta, revelando seu maior desejo de um dia morar novamente na terra de São José.
Trabalhou no Banco Safra de 1971 a 1984, aposentou-se e sua maior curtição continua sendo a pescaria aos finais de semana. Casado com Neide desde 1960, Reis é pai de Reinaldo Júnior e Andréa e tem quatro netos".